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Rio do Sul

por Aline sobre 04/03/2017
Rio do Sul

A cidade de Rio do Sul é a terceira mais desenvolvida de Santa Catarina e a 30ª no país, aponta índice medido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). A entidade monitora desde 2005, indicadores de saúde, educação, emprego e renda de todas as cidades brasileiras, elaborando um ranking chamado Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFMD).

O índice da capital do Alto Vale é de 0.8636 e quanto mais próximo de 1, melhor. Por si só, o valor já é considerado do nível de alto desenvolvimento, característica que apenas 15,4% das cidades catarinenses atingem. Em nível de Brasil, apenas 7,8% estão neste patamar de alto desenvolvimento, conforme aponta o estudo da entidade fluminense. A liderança em Santa Catarina é de Joaçaba, seguida de Chapecó.

Rio do Sul ter ficado tão à frente entre as 295 cidades catarinenses é uma grande conquista, pois a região Sul é considerada pela FIRJAN como uma das que estão com as notas mais altas e o nível IFMD é majoritariamente moderado. E o prefeito de Rio do Sul, José Thomé, aponta que ser a 30° cidade mais desenvolvida do país é um grande resultado e mostra o potencial de crescimento e geração de empregos, renda e qualidade de vida.

“Imagine quantos investidores veem esta pesquisa no país e podem sentir como é vantajoso investir em Rio do Sul.

Ou quanto uma pessoa pode estar tranquila por ter acesso a serviços básicos de qualidade como saúde e educação, longe das mazelas que grande parte do país sofre. Há 5.565 municípios no Brasil, e Rio do Sul é a 30° melhor cidade segundo o estudo da FIRJAN. É algo fantástico, que motiva nossas ações e políticas públicas para avançarmos ainda mais”, declarou Thomé.

O índice é construído com um cruzamento de informações de 15 itens. Entre os principais da área de saúde estão a proporção de atendimento adequado de pré-natal, óbitos por causas mal definidas e óbitos infantis por causas evitáveis. Na educação, alguns dos pontos avaliados é o atendimento à educação infantil, índice de abandono no ensino fundamental, distorção idade-série no ensino fundamental e resultado do IDEB no ensino fundamental. E no setor de emprego e renda, leva-se em consideração principalmente a geração de emprego formal, a taxa de formalização do mercado de trabalho e a geração de renda.

Educação e saúde impulsionam o resultado

Os dados que levam Rio do Sul às cabeças do setor nacional e estadual são a saúde e a educação. Ambos têm a curva de desenvolvimento voltada para cima a pelo menos cinco ciclos consecutivos de estudos e pesquisas da FIRJAN.

Na saúde o índice mais recente é 0.9404 e na educação, 0.9090, lembrando que quanto mais próximo de 1, mais desenvolvida a cidade é considerada neste quesito.

A reação obtida no campo de emprego e renda gera otimismo. O Brasil entrou em longa retração em 2014 e em Rio do Sul a situação não foi diferente. Houve perda de musculatura no período, mas a retomada do crescimento melhorou nos últimos dois anos.

Condições mais favoráveis da economia, investimento e dinamismo empresarial e a busca por qualificação do trabalhador diminuíram o impacto negativo e colocaram a cidade com índice 0.7413 na última pesquisa, o que é considerado nível de desenvolvimento moderado.

Nota-se que em Rio do Sul, por três anos consecutivos, o saldo de geração de empregos com carteira assinada foi negativo, efetuando um cálculo entre contratações e demissões. Nos últimos dois anos, o saldo já é positivo, o que pode contribuir para Rio do Sul melhorar sua posição no ranking nacional.

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