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Como montar uma horta com ervas frescas em casa

por Aline sobre 02/07/2019
Como montar uma horta com ervas frescas em casa
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Para ter os temperos sempre à mão, uma ótima saída é cultivar as ervas em vasinhos em casa. É prático e evita o desperdício, já que nem sempre a receita exige uma quantidade muito grande. Fora que se alimentar com o que você mesmo plantou e cuidou, é muito especial! Também existem truques para fazer as plantinhas durarem bastante tempo na geladeira, mas esse é assunto para outro post! Hoje nosso foco é montar uma horta caseira.

Você pode comprar as ervas em pequenas mudas ou fazer as plantas brotarem na água. O primeiro passo é colocá-las na água e deixar até criarem raiz.

O segredo para não apodrecer é cortar as pontinhas dos talos a cada dois ou três dias e trocar a água. Depois, é só plantar num vasinho ou canteiro. Veja o passo a passo, como ensina o Portal EcoD:

1. Escolha um vaso com furos;

2. Encha um terço do vaso com brita ou pó de brita, para a drenagem;

3. Coloque uma mistura de duas partes de terra, uma parte de composto orgânico e uma parte de húmus até a borda do vaso;

4. Espalhe um pouco de areia;

5. Faça um pequeno buraco da terra e coloque a muda. Lembre de deixar um espaço de 20 centímetros entre as plantas, caso escolha plantar num canteiro;

6. Cubra com mais terra ou esterco, se possível. Para nutrir o solo, uma dica legal é colocar casca de ovo amassada (até virar pó) e borra de café. Colocar folhas secas ou palha sobre a terra também ajuda a proteger a planta da chuva e do sol.

Cuidados

Rega: o ideal é regar diariamente, mas antes verifique se a terra está úmida. Se estiver, não coloque mais água, pois molhar em excesso pode causar fungos. Regue regularmente em horários sem sol para melhor absorção. Mas cada planta tem uma particularidade, o alecrim, por exemplo, não gosta de muita água, já a salsinha e a cebolinha, preferem mais umidade.

Poda: retire as folhas amareladas com sinais de doenças ou fungos para que não se alastrem. Na hora de colher, não utilize tesouras ou facas, pois algumas espécies reagem ao corte com lâmina. É melhor usar as mãos e delicadez. No caso do manjericão, por exemplo, nunca se deve puxar a folha de forma que descasque o caule.

Luminosidade: todas as ervas precisam de, no mínimo, 4 horas de sol por dia, de preferência o matinal. E não é bom deixá-las expostas ao vento ou frio.

Manutenção: é recomendado afofar a terra pelo menos mensalmente, revirando-a dentro do vaso de maneira delicada para não machucar as raízes. Também é bom acrescentar um pouco de adubo durante esse processo. De seis em seis meses, vale a pena trocar a terra para renovar os nutrientes.

O que plantar

Alecrim: como é uma planta muito resistente, é ideal para quem não tem muito tempo para cuidar da horta. Adaptado a climas mais quentes e secos, pode passar até três dias sem ser regado. É ideal para temperar carnes, especialmente peixe e frango.

Cebolinha e salsinha: resistem bem ao inverno e precisam ser regadas diariamente para se desenvolverem. Ambas são usadas em sopas, saladas, omeletes e sanduíches.

Hortelã: como as raízes são mais profundas que as das demais ervas, deve-se sempre plantá-la sozinha em um vaso, para não prejudicar o desenvolvimento das outras plantas. Bastante apreciada pela culinária árabe, vai bem em assados e grelhados e pode ser usada na decoração de pratos e no preparo de chás.

Manjericão: prefere temperaturas mais altas ou, pelo menos, amenas. É bom se informar sobre as peculiaridades dos diferentes tipos. O manjericão roxo, por exemplo, não gosta de muito sol. É ótimo para acompanhar pratos da cozinha italiana, como pizzas e molhos para massas.

Manjerona: com características parecidas com o manjericão, ela precisa ser regada todos os dias. Popular nas cozinhas grega e italiana, acompanha pratos com carnes, sopas e pizzas.

Orégano: se adapta bem em vários ambientes e exige pouca água para se desenvolver. Conhecido por seu uso em pizzas, o orégano também pode ser utilizado em molhos e assados.

Sálvia: resiste bem às baixas temperaturas, então se dá bem no inverno. É ideal para quem não tem muito tempo para cuidar, porque pode ser regada a cada dois dias. É usada principalmente para a decoração de pratos e para temperar carnes mais gordurosas, como carne de caça.

Tomilho: é do tipo que não gosta de muita água e pode ser regado a cada dois dias. Uma dica importante: quanto menor a umidade no vaso, mais cheiroso o tomilho fica. Usado principalmente em ensopados e molhos à base de vinho.

Coentro: gosta de bastante sol (quanto mais, melhor o sabor) e não suporta temperaturas baixas. Enquanto a planta for mais jovem, mantenha a terra sempre úmida. Depois, deixe que fique um pouco seca entre uma rega e outra. Tempero de sabor marcante, muito usado no Noerte e Nordeste do país, além nas cozinhas do México, Chile, Peru e Índia. Vai bem com peixes, frutos do mar, sopa, feijão e carnes.

Fontes: Panelinha, Eliane Contreras, Portal EcoDesenvolvimento, Lar Natural, Gazeta do Povo

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